quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ununtrio

Ununtrio
O Ununtrio (nome temporário , do latim um, um, três ) ou Eka-tálio ( semelhante ao tálio) é um elemento químico sintético, símbolo químicoo temporário Uut, número atômico 113 ( 113 prótons e 113 elétrons ), provavelmente de massa atómica . Pertence ao grupo 13 da tabela periódica.
Descoberto no início de 2004 por uma equipe de cientistas russos e norte-americanos. É um transurânico , provavelmente um sólido de aspecto prateado.
História
Em 1 de fevereiro de 2004, o ununtrio e o ununpentio foram sintetizados, conforme relatado por uma equipe de cientistas russos de Dubna (em inglês "Joint Institute for Nuclear Research"), e cientistas norte-americanos do Lawrence Livermore National Laboratory. Esta descoberta ainda está à espera de confirmação.
Em 28 de setembro de 2004, uma equipe de cientistas japoneses declararam que obtiveram êxito na obtenção deste elemento.
(Morita et al , Experiment on the Synthesis of Element 113 in the Reaction 209Bi(70Zn, n)278113, J. Phys. Soc. Jpn., Vol. 73, No.10. Também comunicado à imprensa, em japonês)
"Ununtrium" é um nome sistemático, temporário, indicado pela IUPAC. Não pode ser encontrado na natureza, pois para obte-lo a sua estrutura tem de ser modificada para chegar à um resultado exato. Elemento pouco usado, por ser quase desconhecido

Tálio


tálio

Número atômico:-> 81
Peso atômico:-> 204,37
Ponto de fusão:-> 303,5º C
Ponto de ebulição:-> 1,457º C
Densidade:-> 11,85 (20º C)
Estados de oxidação:-> +1, +3
Configuração eletrônica:-> 2-8-18-32-18-3 ou (Xe) 4f145d106s26p1


O tálio ( do grego "thallós", "ramo verde" ) é um elemento químico de símbolo Tl , de número atômico 81 ( 81 prótons e 81 elétrons ) que apresenta massa atómica 204,4. É um metal pertencente ao grupo 13 da classificação periódica dos elementos. É mole e maleável e, a temperatura ambiente, encontra-se no estado sólido.
O tálio é altamente tóxico, por isso era usado como produto para matar ratos e insetos. Há indícios de que cause cancer em seres humanos. Atualmente é usado em detectores de radiação infravermelha, radiação gama , e em medicina nuclear. É encontrado e obtido a partir do mineral pirita e, também, é obtido como subproduto de minérios de chumbo e zinco.
Foi descoberto por Sir William Crookes em 1861, na Inglaterra, por análise espectroscópica.

Características principais
Este metal é muito macio e maleável e pode ser cortado com uma faca. Quando exposto ao ar , inicialmente apresenta um brilho metálico, porém rapidamente torna-se cinza-azulado semelhante ao chumbo . Quando exposto ao ar, forma-se sobre o tálio uma camada de óxido, por isso, é preservado mantendo-o sob a água.
Aplicações
O inodoro e insípido sulfato de tálio foi extensivamente usado no passado como veneno de ratos e formigas. Nos Estados Unidos e outros países não é mais permitido devido a questões de segurança. Outros usos:
O sulfeto de tálio muda sua condutividade elétrica quando exposto a luz infravermelha, consequentemente é um composto útil para a fabricação de fotocélulas.
Cristais de brometo e iodeto de tálio foram usados como materiais para dispositivos ópticos para infravermelho.
óxido de tálio foi usado para produzir vidros com elevados índices de refração.
usado em materiais semicondutores para retificadores de selênio.
usado em equipamentos para a detecção de radiação gama.
como líquido de alta densidade é usado como flutuador para a separação de minerais.
a liga tálio-chumbo é usado em alguns tipos de fusíveis.
usado no tratamento de infecções de pele. Entretanto, este uso foi limitado devido a margem estreita que existe entre a sua toxicidade e o benefício terapêutico..
O radioativo Tl-201, na forma de cloreto de tálio, é usado em medicina nuclear para diagnosticar doenças coronárias e para a detecção de tumores.
combinado com enxofre ou selênio e arsênio, o tálio foi usado na produção de vidros de alta densidade com baixos pontos de fusão, entre 125 e 150°C.
O acetato de tálio é empregado em meios de cultura juntamente com a penicilina para isolamento de micoplasmas, as menores bactérias existentes.
Além disso, pesquisas com o tálio estão sendo desenvolvidas para desenvolver materiais supercondutores em elevadas temperaturas para aplicações como imagem de ressonância magnética, armazenamento da energia magnética, propulsão magnética, geração de energia elétrica e transmissão.
História
O tálio (que deriva da palavra latina "thallus", que significa "rebento".) foi descoberto por Sir William Crookes em 1861 na Inglaterra quando fazia determinações espectroscópica do telúrio em resíduos de ácidos derivados de algumas plantas. O nome vem da linha verde brilhante do seu espectro. Em 1892, Crookes e Claude-Auguste Lamy isolaram o metal independentemente. Embora o metal seja razoavelmente abundante na crosta terrestre numa concentração estimada de aproximadamente 0,7 mg/kg, existe, na maior parte, associado com o potássio nos minerais de argilas, solos, e granitos, não sendo comercialmente fontes deste elemento. A principal fonte comercial de tálio é a quantidade mínima (traços) encontrados em minerais de sulfetos de cobre, chumbo, zinco e outros.
O tálio é encontrado nos minerais croosita, hutchinsonita e lorandita. Este metal é encontrado também nas piritas e é extraido como subproduto da produção do acido sulfúrico a partir da pirita. Uma outra maneira de obter o elemento é na fundição do chumbo e dos minérios ricos em zinco. O manganês nodular, encontrado no leito dos oceanos, também contem tálio mas a extração é proibitivamente caro e ambientalmente destrutivo. Além disso, diversos outros minerais contem tálio entre 16% e 60%, ocorrendo na natureza como complexos de sulfetos ou de selenetos com antimônio, arsênio, cobre, chumbo e prata, mas são raros e não apresentam nenhuma importância comercial como fontes deste metal.
Isótopos
O tálio tem 25 isótopos que apresentam números de massa que variam entre 184 e 210. O Tl-203 e o Tl-205 são os únicos isótopos estáveis, e o Tl-204 é o radioisótopo mais estável com uma meia-vida de 3,78 anos.
Precauções
O tálio e seus compostos são altamente tóxicos, por isso devem ser manuseados com cuidado. A toxicidade levou para o uso ( agora interrompido em alguns países ) como veneno de ratos. Os efeitos do envenamento por tálio é a perda dos cabelos e danos nos nervos periféricos. O contato com a pele é perigoso e a ventilação adequada deve ser fornecida ao derreter este metal. A exposição dos trabalhadores aos compostos solúveis do tálio não deve exceder a 0,1 mg /m³ por 40 horas semanais. Há suspeitas de que o tálio é um carcinôgeno para os humanos.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Índio


Índio
Símbolo: In

Número atômico: 49

Peso atômico: 114,818

O índio ( do latim indicum, índigo ou anil ) é um elemento químico de símbolo In de número atômico 49 ( 49 prótons e 49 elétrons ) e de massa atómica igual a 114,8 u. À temperatura ambiente, o Índio encontra-se no estado sólido.
É um
metal do grupo 13 ( 3 A ) da classificação periódica dos elementos. É pouco abundante, maleável, facilmennte fundível, quimicamente similar ao alumínio e gálio, porém mais parecido com o zinco. A principal fonte de obtenção do índio é a partir das minas de zinco.
Usado na fabricação de telas de
cristais líquidos e na formação de películas delgadas que servem como lubrificantes.
Foi descoberto por
Ferdinand Reich e Theodor Richter em 1863 quando estavam buscando tálio em minas de zinco.

Características principais
O indio é um metal branco prateado brilhante . Quando o metal é dobrado emite um som característico.
Seu
estado de oxidação mais característico é o +3, ainda que apresente o estado +1 em alguns compostos.

Aplicações
Foi empregado durante a
Segunda Guerra Mundial como revestimento em motores de alto rendimento de aviões. Depois da guerra foi destinado a novas aplicações: em ligas metálicas, em soldas e na indústria eletrônica.
Nos anos
80 despertou o seu interesse no uso de fosfatos de índio semicondutores e películas delgadas de óxidos de índio e estanho para e desenvolvimento de telas de cristais líquidos ( LCD ).
Outras aplicações:
Na fabricação de
ligas metalicas de baixo ponto de fusão. Uma liga de 24% de índio com 76% de gálio é líquida a temperatura ambiente.
Para produzir fotocondutores, transístores de
germânio e retificadores.
Formação de espelhos, tão bons como os de
prata, porém mais resistentes a corrosão.
Seu óxido se emprega na fabricação de painéis eletroluminosos.
O
isótopo radioactivo In-111 é usado na medicina nuclear.

História
O índio ( nome procedente da linha de cor índico de seu especto atômico ) foi descoberto por
Ferdinand Reich e Theodor Richter em 1863 quando estavam buscando tálio em minas de zinco com o uso de um espectrógrafo. Foi isolado por Ritcher em 1867.
Abundância e obtenção

O Índio é usado na produção de telas de cristais líquidos.
É produzido principalmente a partir dos resíduos gerados no processamento dos minérios de
zinco. Também é encontrado em minas de ferro, chumbo e cobre. É obtido mediante a eletrólise de seus sais.
A quantidade de índio consumida está muito relacionado com a produção mundial de telas de cristais líquidos (LCD). O aumento da eficiência de produção e reciclagem (especialmente no Japão) mantém o equilíbrio entre a demanda e o fornecimento.
Até
1924 só havia um grama do elemento isolado no mundo. Estima-se que a crosta terrestre tem aproximadamente 0,1 ppm de índio (tão abundante quanto a prata). O principal produtor de índio é o Canadá.

Precauções
Há certas evidências não confirmadas que sugerem que o índio apresente uma
toxicidade baixa. Na indústria de semicondutores e em soldas, onde as exposições são relativamente altas, não se tem notícias de efeitos colaterais.

Gálio

Gálio
Símbolo: Ga
Número atômico: 31
Peso atômico: 69,723

Gálio é um elemento químico de símbolo Ga , de número atômico 31 (31 prótons e 31 elétrons) e massa atómica igual a 69,7 u. É um metal pertencente ao grupo 13 (3A) da classificação periódica dos elementos. A temperaturas um pouco mais altas do que a temperatura ambiente encontra-se no estado líquido. Foi descoberto em 1875 por Lecoq de Boisbaudran. Na forma metálica é utilizado para a produção de espelhos, ligas metálicas de baixos pontos de fusão e termômetros.
O seu composto arsenieto de gálio é empregado na produção de circuitos integrados e diodos.


Aplicações
A principal aplicação do gálio, na forma de arsenieto de gálio, é na construção de circuitos integrados e dispositivos optoeletrônicos como diodos de laser e diodos LED. Devido ao seu intenso aspecto prateado brilhante e a capacidade de impregnar superfícies de vidro e porcelana é utilizado na construção de espelhos.


História

O Gálio é importante para a fabricação de televisores.
O gálio (do latim Gallia, França), foi descoberto através da espectroscopia por Lecoq de Boisbaudran em 1875 Se tem encontrado traços do metal em minerais como a bauxita, carvão, diáspora, germanita e esfalerita , e como subproduto em processos de obtenção de vários metais.


Precauções

Devido a expansão ao solidificar, o gálio líquido não deve ser armazenado em recipientes rígidos como metálicos ou vidro. Pelo mesmo motivo o recipiente não pode ser completamente preenchido com gálio líquido.

Alumínio


Alumínio
Símbolo: Al
Número atômico: 13
Peso atômico: 26,981
O alumínio é um elemento químico de símbolo Al de número atômico 13 ( 13 prótons e 13 elétrons ) com massa atómica 27 u. Na temperatura ambiente é sólido, sendo o elemento metálico mais abundante da crosta terrestre. Sua leveza, condutividade elétrica, resistência à corrosão e baixo ponto de fusão lhe conferem uma multiplicidade de aplicações, especialmente nas soluções de engenharia aeronáutica. Entretanto, mesmo com o baixo custo para a sua reciclagem, o que aumenta sua vida útil e a estabilidade do seu valor, a elevada quantidade de energia necessária para a sua obtenção reduzem sobremaneira o seu campo de aplicação, além das implicações ecológicas negativas no rejeito dos subprodutos do processo de reciclagem, ou mesmo de produção do alumínio primário.
É dado a Friedrich Wöhler o reconhecimento do isolamento do alumínio, em 1827 .

Características principais
O alumínio é um metal leve, macio e resistente. Possui um aspecto cinza prateado e fosco, devido à fina camada de óxidos que se forma rapidamente quando exposto ao ar. O alumínio não é tóxico como metal, não-magnético, e não cria faíscas quando exposto à atrito. O alumínio puro possui tensão de cerca de 19 megapascais (MPa) e 400 MPa se inserido dentro de uma liga. Sua densidade é aproximadamente de um terço do aço ou cobre. É muito maleável, muito dúctil, apto para a mecanização e fundição, além de ter uma excelente resistência à corrosão e durabilidade devido à camada protetora de óxido. É o segundo metal mais maleável, sendo o primeiro o ouro, e o sexto mais dúctil. Por ser um bom condutor de calor, é muito utilizado em panelas de cozinha.

Aplicações
Considerando a quantidade e o valor do metal empregado, o uso do
alumínio excede o de qualquer outro metal, exceto o aço. É um material importante em múltiplas atividades econômicas. O alumínio puro é mais dúctil em relação ao aço , porém suas ligas com pequenas quantidades de cobre, manganês, silício, magnésio e outros elementos apresentam uma grande quantidade de características adequadas às mais diversas aplicações. Estas ligas constituem o material principal para a produção de muitos componentes dos aviões e foguetes.
Quando se evapora o alumínio no vácuo, forma-se um revestimento que reflete tanto a luz visível como a infravermelha, sendo o processo mais utilizado para a fabricação de refletores automotivos , por exemplo. Como a capa de óxido que se forma impede a deterioração do revestimento, utiliza-se o alumínio para a fabricação de espelhos de telescópios, em substituição aos de prata.
Devido à sua grande reatividade química é usado, quando finamente pulverizado, como combustível sólido para foguetes e para a produção de explosivos. Ainda usado como ánodo de sacrifício e em processos de aluminotermia para a obtenção de metais.
Outros usos do alumínio são:

Meios de Transporte: Como elementos estruturais em aviões, barcos, automóveis, tanques, blindagens e outros.

Embalagens: Papel de alumínio, latas, tetrabriks e outras.

Construção civil: Janelas, portas, divisórias, grades e outros.

Bens de uso: Utensílios de cozinha, ferramentas e outros.

Transmissão elétrica: Ainda que a condutibilidade elétrica do alumínio seja 60% menor que a do cobre, o seu uso em redes de transmissão elétricas é compensado pela seu menor custo e densidade, permitindo maior distância entre as torres de transmissão.

Como recipientes criogênicos até -200 ºC e, no sentido oposto, para a fabricação de caldeiras

OBSERVAÇÃO: As ligas de alumínio assumem diversas formas como a Duralumínio.

Descobriu-se recentemente que ligas de gálio-alumínio em contato com água produzem uma reação química dando como resultado hidrogênio, por impedir a formação de camada protetora (passivadora) de óxido de alumínio e fazendo o alumínio se comportar similarmente a um metal alcalino como o sódio ou o potássio. Tal popriedade é pesquisada como fonte de hidrogênio para motores, em substituição aos derivados de petróleo e outros combustíveis de motores de combustão interna.

História
Tanto na Grécia como na Roma antigas se empregava a pedra-ume (do latim alūmen ), um sal duplo de alumínio e potássio, como mordente em tinturaria e adstringente em medicina, uso ainda em vigor.
Geralmente é dado a Friedrich Wöhler o reconhecimento do isolamento do alumínio, fato que ocorreu em 1827, apesar de o metal ter sido obtido impuro alguns anos antes pelo físico e químico Hans Christian Ørsted.
Em 1807, Humphrey Davy propôs o nome aluminum para este metal ainda não descoberto. Mais tarde resolveu-se trocar o nome para aluminium por coerência com a maioria dos outros nomes latinos dos elementos, que usam o sufixo -ium. Desta maneira ocorreu a derivação dos nomes atuais dos elementos em outros idiomas. Entretanto, nos EUA, com o tempo se popularizou a outra forma, hoje admitida também pela IUPAC.

Apesar do alumíno ser um metal encontrado em abundância na crosta terrestre (8,1%) raramente é encontrado livre. Suas aplicações industriais são relativamente recentes, sendo produzido em escala industrial a partir do final do século XIX. Quando foi descoberto verificou-se que a sua separação das rochas que o continham era extremamente difícil. Como conseqüência, durante algum tempo, foi considerado um metal precioso, mais valioso que o ouro. Com o avanço dos processos de obtenção os preços baixaram continuamente até colapsar em 1889, devido à descoberta anterior de um método simples de extração do metal. Atualmente, um dos fatores que estimulam o seu uso é a estabilidade do seu preço, provocada principalmente pela sua reciclagem.
Em 1859, Henri Sainte-Claire Deville anunciou melhorias no processo de obtenção, ao substituir o potássio por sódio e o cloreto simples pelo duplo. Posteriormente, com a invenção do processo Hall-Héroult em 1886, simplificou-se e barateou-se a extração do alumínio a partir do mineral. Este processo, juntamente com o processo Bayer , descoberto no mesmo ano, permitiram estender o uso do alumínio para uma multiplicidade de aplicações até então economicamente inviáveis.
A recuperação do metal a partir da reciclagem é uma prática conhecida desde o início do século XX. Entretanto, foi a partir da década de 1960 que o processo se generalizou, mais por razões ambientais do que econômicas.
O processo ordinário de obtenção do alumínio ocorre em duas etapas: a obtenção da alumina pelo processo Bayer e, posteriormente, a eletrólise do óxido para obter o alumínio. A elevada reatividade do alumínio impede extraí-lo da alumina mediante a redução, sendo necessário obtê-lo através da eletrólise do óxido, o que exige este composto no estado líquido. A alumina possui um ponto de fusão extremamente alto (2000 °C) tornando inviável de forma econômica a extração do metal. Porém, a adição de um fundente, no caso a criolita, permite que a eletrólise ocorra a uma temperatura menor, de aproximadamente 1000 ºC. Atualmente, a criolita está sendo substituída pela ciolita, um fluoreto artificial de alumínio, sódio e cálcio.

Isótopos
O alumínio possui nove isótopos , cujas massas atômicas variam entre 23 e 30 u. Somente o Al-27, estável, e o Al-26, radioativo com uma vida média de 7,2×105 anos, são encontrados na natureza. O Al-26 é produzido na atmosfera a partir do bombardeamento do argônio por raios cósmicos e prótons. Os isótopos têm aplicação prática na datação de sedimentos marinhos, gelos glaciais, meteoritos, etc. A relação Al-26 / Be-10 é empregada na análise de processos de transporte, deposição, sedimentação e erosão a escalas de tempo de milhões de anos.
O Al-26 cosmogênico se aplicou primeiro nos estudos da Lua e dos meteoritos. Estes corpos espaciais se encontram submetidos a intensos bombardeios de raios cósmicos durante suas viagens espaciais, produzindo-se uma quantidade significativa de Al-26. Após o impacto contra a Terra, a atmosfera que filtra os raios cósmicos detém a produção de Al-26, permitindo determinar a época em que o meteorito caiu.

Aluminio Transparente
O alumínio transparente é hoje uma realidade. Sua descoberta foi prevista no filme de ficção científica Star Trek 4 (Jornada nas Estrelas 4). O alumínio transparente é conhecido na indústria como ALONTM, se trata de um oxinitrato policristalino de alumínio, ou seja, uma cerâmica transparente cristalizada sobre átomos de alumínio. Apesar de ser uma cerâmica, é muito mais resistente que o vidro blindado, e seu desenvolvimento foi inicialmente buscado pelo exército americano para a construção de janelas em veículos blindados. O alumínio transparente é muito mais resistente, leve e fino que o vidro blindado, oferecendo diversas vantagens para a blindagem de veículos. Apresenta diversas outras vantagens sobre o vidro, e para uso civil já está sendo usado em leitores de código de barras em supermercados devido ao seu alto índice de transparência para luz visível e ultravioleta. Muitas outras aplicações estão previstas para o ALONTM (alumínio transparente), e até mesmo as latas de cerveja e refrigerante serão fabricadas nesse material (em 20 ou 30 anos). Todo o mercado pode se beneficiar dessa descoberta, dependendo somente da queda do preço desse produto, pois o método de produção do ALONTM é ainda 5 vezes mais caro que o vidro blindado. Muitas pesquisas estão avançando nesse campo, basta lembrar que o alumínio já foi considerado metal nobre devido ao mesmo problema (alto custo de fabricação) e hoje é um material muito barato.

Precauções
O alumínio é um dos poucos elementos abundantes na natureza que parecem não apresentar nenhuma função biológica significativa. Algumas pessoas manifestam alergia ao alumínio, sofrendo dermatites ao seu contato, inclusive desordens digestivas ao ingerir alimentos cozidos em recipientes de alumínio. Para as demais pessoas o alumínio não é considerado tão tóxico como os metais pesados, ainda que existam evidências de certa toxicidade quando ingerido em grandes quantidades. Em relação ao uso de recipientes de alumínio não se têm encontrado problemas de saúde, estando estes relacionados com o consumo de antiácidos e antitranspirantes que contêm este elemento. Tem-se sugerido que o alumínio possa estar relacionado com o mal de Alzheimer, ainda que esta hipótese não tenha comprovação conclusiva.
O Alumínio é um dos elementos mais abundantes na crosta terrestre na forma de óxido de alumínio (Al2O3). Talvez por causa disto ele é tido como inofensivo mas a exposição a altas concentrações pode causar problemas de saúde principalmente quando na forma de íons em que ele é solúvel em água.
A ingestão do alumínio pode acontecer através da comida, do ar e contato com a pele. A ingestão por muito tempo do alumínio em concentrações altas pode levar a sérios problemas de saúde como: Demência, Danos ao sistema nervoso central, Perda de memória, Surdez, Fortes tremores, Dores musculares, Cólicas, Fraqueza, Inapetência, Impotência


Menstruação masculina.
A inspiração de alumínio em pó em fábricas onde este elemento é utilizado no processo de produção pode levar à fibrose pulmonar e outros danos ao pulmão. Este efeito conhecido como Mal de Shaver é complicado pela presença no ar de sílica e óxido de ferro. Na diálise renal ele pode penetrar nos rins e causar danos.
Sua concentração parece ser maior em lagos ácidos. Nestes lagos o número de peixes e anfíbios está diminuindo devido a reações de íons de alumínio com proteínas nos alevinos de peixes e embriões de anfíbios.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Bório


Bório
Símbolo: Bh
Número atômico: 107
Peso atômico: 264
Ponto de fusão: -259,2 °C
Ponto de ebulição; -252,7 °C
Densidade: (g/ml)
Estado de oxidação: 1
O bório é um elemento produzido artificialmente, quarto transactinídeo e pertence ao grupo 7 da tabela periódica. Em 1981, o elemento foi claramente sintetizado e identificado, usando o Acelerador Linear Universal (UNILAC) no Gesellschaft fur Schwerionenforschung (G.S.I.), em Darmstadt na Alemanha.

A equipe que descobriu o elemento 107, era chefiada por Armbruster e Muzenberg. A reação que produziu o elemento 107, foi proposta e aplicada anteriormente, por um grupo de cientistas soviéticos do Nuclear Institute em Dubna. A reação nuclear consistia do bombardeamento do bismuto-209 com Cr 54. Não houve provas suficientes sobre a obtenção do elemento neste trabalho. Em 1983, o grupo de Dubna, repetiu a experiência no ciclotron, produzindo o elemento 262-107, pela mesma reação nuclear (Bi 209 + Cr 54).